sábado, 7 de setembro de 2013

7 de Setembro

D. Pedro I, o nosso primeiro imperador, o nosso reizinho português que, em cima de seu cavalo ou seria égua? Vociferou, bravamente, independência ou morte, bem que poderia ter gritado: ereção até a morte. Digo isso senhores, porque quem leu o livro, Histórias Íntimas – Sexualidade e Erotismo na História do Brasil da historiadora Mary Del Priore, sabe muito bem que o nosso pervertido monarca gostava mesmo era de uma sacanagem, traçava qualquer súdita que cruzasse seu caminho, não é a toa que em cada esquina vossa majestade galanteador mantinha uma “teúda e monteúda”, uma espécie de periguete para sacia-lo a qualquer hora do dia e da noite, é tão tal que a historiadora descreve o apetite sexual do nosso Pedrinho ganharão como “insaciável”. Dona Leopoldina, a oficial do nosso intrépido cavalheiro sexual tinha mais galhas na cabeça do que qualquer árvore do império, o José Bonifácio coitado, tentava, inutilmente, ocultar as orgias do nosso desbravador de hímen. Moço, o herdeiro da coroa, tinha mais amantes do que as torcidas do Benfica e do Porto juntas, o coito era tão essencial para o nosso Don Juan dos trópicos como o próprio ar que respirava. Mas como toda panela encontra sua tampa, foi nas curvas de Domitila, a marquesa taradinha de Santos, que o nosso depravado rei armou o seu trono, amantes tórridos e indômitos, “Titilia” e Pedrinho safadeza trocaram inúmeras cartas eróticas, tais missivas eram assinadas carinhosamente pelo o nosso soberano da cópula e proclamador da Independência do Brasil, como “seu foguinho”, ou então desenhava, no canto do papel, um “pênis ejaculando” e enviava para a sua amada, como nos informa a nossa historiadora Del Priore. O fato meus amigos é que a nossa famigerada independência da coroa portuguesa fora conquistada sob a pujança de uma ereção e os uivos de um orgasmo. Goze bem o nosso 7 de setembro.

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