D. Pedro I, o nosso primeiro imperador, o nosso reizinho
português que, em cima de seu cavalo ou seria égua? Vociferou, bravamente, independência
ou morte, bem que poderia ter gritado: ereção até a morte. Digo isso senhores,
porque quem leu o livro, Histórias Íntimas – Sexualidade e Erotismo na História
do Brasil da historiadora Mary Del Priore, sabe muito bem que o nosso
pervertido monarca gostava mesmo era de uma sacanagem, traçava qualquer súdita que
cruzasse seu caminho, não é a toa que em cada esquina vossa majestade
galanteador mantinha uma “teúda e monteúda”, uma espécie de periguete para
sacia-lo a qualquer hora do dia e da noite, é tão tal que a historiadora descreve
o apetite sexual do nosso Pedrinho ganharão como “insaciável”. Dona Leopoldina,
a oficial do nosso intrépido cavalheiro sexual tinha mais galhas na cabeça do
que qualquer árvore do império, o José Bonifácio coitado, tentava, inutilmente,
ocultar as orgias do nosso desbravador de hímen. Moço, o herdeiro da coroa,
tinha mais amantes do que as torcidas do Benfica e do Porto juntas, o coito era
tão essencial para o nosso Don Juan dos trópicos como o próprio ar que
respirava. Mas como toda panela encontra sua tampa, foi nas curvas de Domitila,
a marquesa taradinha de Santos, que o nosso depravado rei armou o seu trono,
amantes tórridos e indômitos, “Titilia” e Pedrinho safadeza trocaram inúmeras cartas
eróticas, tais missivas eram assinadas carinhosamente pelo o nosso soberano da
cópula e proclamador da Independência do Brasil, como “seu foguinho”, ou então
desenhava, no canto do papel, um “pênis ejaculando” e enviava para a sua amada,
como nos informa a nossa historiadora Del Priore. O fato meus amigos é que a
nossa famigerada independência da coroa portuguesa fora conquistada sob a
pujança de uma ereção e os uivos de um orgasmo. Goze bem o nosso 7 de setembro.
sábado, 7 de setembro de 2013
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